quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Dica de leitura pra vida


Confesso que eu tenho pouca paciência pra leituras sérias. Mas estes dois semestres de Perestroika me deixaram muito a fim de saber mais sobre o que estou vendo por lá. Além disso, já tinha emprestado esse livro de uma ex-colega da E-Sales e ficado bem curiosa em terminá-lo. Daí que foi uma das minhas últimas aquisições literárias e estou devorando com a mesma gana de Harry Potters e Hunger Games.

O livro é ótimo, bem escrito (e bem traduzido), muito fácil de ler, e disseca as coisas que a gente faz, sem nem saber explicar porque. A premissa básica é de que, para que não precisemos tomar um milhão de decisões a cada dia, nosso cérebro, que é uma máquina super bem projetada, automatiza tarefas (os hábitos), tanto  para o bem como para o mal. Uma vez automatizadas as decisões acabamos, algumas vezes, nos metendo em roubadas e nos sabotando. Porém, se você consegue perceber os mecanismos dos seus hábitos e as deixas que deflagram seus maus hábitos, fica bem mais fácil mudá-los.

A partir dessa premissa, o livro mapeia diversos cases de mudanças de hábitos - dos pessoais, como beber muito, comer muito, comprar compulsivamente, até os sociais e os organizacionais (de empresas) -, que são altamente interessantes e dão pistas de como nós também podemos, como pessoa física ou jurídica, neutralizar o que nos prejudica.

O livro é super atual e fundamentado em duas décadas de pesquisas. Independente da sua área de atuação é uma excelente leitura. Se quiser um petisquinho, a Folha de SP publicou um trecho aqui.

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